Chegamos a mais um início de exercício, onde são computados as despesas e receitas de um condomínio, previstas para o novo ano em plano orçamentário.
Para começar, o síndico deve fazer um fechamento utilizando-se de todos os dados de fechamento mensal do ano anterior, comparando mensalmente como se comportaram os gastos, e assim fazendo das despesas regulares, uma base que não tem previsão de cortes significativos, uma vez que, sendo despesas ordinárias, e bem controladas, fixam-se em seus valores com poucas variações durante o período de cada ano, como exemplo, as contas de gás, de água, de energia do condomínio, entre outras que se repetem mensalmente.
Já na folha de pagamento, o sindicato da categoria, anualmente prevê um reajuste de salários, portanto o valor de pagamento para os funcionários, anualmente devem ser computados com uma margem de variação, que o síndico pode tomar como base os anos anteriores, e já computar no seu novo orçamento, para ajustar as receitas com as despesas.
Para os condomínios que trabalham com fundo de caixa positivo mensal, e que tem seus rendimentos financeiros sobre as aplicações, podem se dar ao luxo de nada reajustarem aos proprietários das unidades, desde que, com sabedoria, faça a conta de maneira a suportar esses aumentos pelos ganhos de capital sobre aplicação financeira. Esta é uma das soluções para evitar-se o reajuste de taxas condominiais.
Já os condomínios que não contemplam desse benefício do caixa superavitário, precisam dar-se ao trabalho de progredir no assunto, pois a depender do tamanho do ambiente comum, ou de suas estruturas específicas, alguns tipos de manutenção são altamente custosos, levando a uma preparação de anos antes do devido acontecimento desta ação, pois os valores devem estar em caixa para a apropriada demanda.
Vale orientar aos síndicos que, mantenham uma contabilidade altamente qualificada para esse fim, sendo que a informação bem apurada, e de fácil compreensão, advém destes profissionais tão brilhantes que ajudam aos condomínios no quesito conhecimento dos números e preparação de uma boa e qualificada gestão.
Além da contabilidade, o síndico deve dispor de tempo hábil para preparação de estudos no contexto de legislação e de atendimento ao público, pois o contato do síndico juntamente aos seus moradores do condomínio, fazem toda a diferença no momento da aprovação do orçamento, uma vez que a comunicação entre todos, torna conhecidas as prementes necessidades do ambiente condominial, e facilita o entendimento nas conclusões de decisões que o síndico é obrigado a tomar, em várias vezes de forma individual, pois a ele compete o bom andamento do condomínio.
Desta
forma, e com muita vontade de fazer sempre o melhor pelo seu condomínio, o
síndico se encontra com diversas maneiras de conseguir ajuda para um bom
planejamento de orçamento anual, e nesse sentido, caso precise de uma
consultoria, deverá também buscar a ajuda de profissionais administrativos para
enfatizar a importância dos números e os ajustes necessários no orçamento que
mudam de um ano para outro, a fim de resolver a cada exercício, as necessidades
mais caras e as mais urgentes que sem dúvida, o síndico e todos os moradores,
não podem ignorar.
Bom
ano a todos e excelente planejamento estratégico em seus condomínios.
Natal, 05 de janeiro
de 2024.
Shirley Ferreira –
Mentoria