Com a sexualidade liberal advinda dos anos 1960 em diante, as mulheres se acharam prejudicadas quando o assunto era o modo sexual dos homens de se consentirem às uniões e relacionamentos desregrados, e elas tampouco poderiam ser igualitárias nesta forma de conduta, por motivo da moralidade exigida às mulheres da época.
A partir daí, iniciou-se uma busca incessante de igualdade
entre mulheres e homens, em todos os sentidos, tanto no trabalho, como no
salário e na vida social como um todo.
A particularidade de ser mulher, com obrigações de educação e
criação dos filhos, denotava naquele momento, em responsabilidades que estavam
atrapalhando o desenvolvimento desta igualdade perseguida. Foi aí que iniciou o
pensamento de ideologia de gênero.
Óbvio que não foi algo com este nome, mas a intenção seria a
prática do que estamos vivendo.
Ou seja, se a mulher não engravidar, consequentemente não
terá a obrigação para com a criação dos filhos, e consequentemente estará
equiparada ao homem, que não pode engravidar e não tem como amamentar a
criança.
Então, como atingir esse objetivo de igualdade insano e
doentio?
Negando sua própria natureza, iniciaram os pensamentos das
feministas radicais a plantarem esta bandeira do aborto e de ideologia de
gênero, pleiteando desta forma, a igualdade e consequentemente, a desculpa de
que só assim não haveria discriminação de nenhuma forma, principalmente em
relação a sua conduta e quanto a qualquer regra de identidade moral.
Com o aborto, caso ficasse grávida, resolveria fácil,
transformando os médicos em assassinos obrigatórios, com o dever de matar
exigidos por lei.
Com a ideologia de gênero implantada nas crianças, aprenderiam
desde a tenra idade que não há mais o conceito de família, pois ali era onde
existiam obrigações que agora não podem mais ser exigidas às mulheres, pois se
tornaria normal uma menina se interessar por outra e um menino se interessar
por outro, destituindo totalmente a ideia de família, casamento, filhos, moral,
costumes, descendência genética.
Uma vez completada a fascinação pela aplicabilidade da
ideologia de gênero, seria destruído o conceito de família nas crianças,
principalmente nas meninas, o sentido de valor onde se demonstra que, somente
por elas é que se deve a continuidade das gerações, faltando assim, sem estas
bases familiares genéticas, o amor gerado pelo vínculo materno e moralidade
cristã.
Esta destruição dos valores de família, estão de certa maneira
suportados pelos idealizadores desta falsa realização, onde estes mesmos não
tem a menor consciência dos grandes transtornos que estarão causando nas
gerações futuras, pois se algo faltou a cada um destes que se dedica ferrenhamente
a essa implantação insana, merecem de nossa parte, tratamento psicológico e
medicamentoso, para que possam superar os traumas de sua infância possivelmente
conturbados que os levaram a escolhas indevidas por falta deste acompanhamento
familiar que outrora deveriam ter recebido de seus pais.
A revolta desta classe que se diz a favor do aborto, é na
verdade, contra os valores cristãos da moralidade e, assim entendendo, não
querem que alguém fique mostrando a toda momento que não se pode negar a
natureza feminina, criada por Deus, consequência de estarmos aqui hoje
participando democraticamente de uma família genética, com todos os bônus e
ônus desta realização, que é o que nos faz sentirmos a vida presente em cada um
de nós.
Ao fato do aborto, não há qualquer responsabilidade em suas
mentes de que estarão criando a sentença de morte em nosso país, pois é essa a
tradução dada para o aborto.
Viver livre não é viver sem responsabilidades, sem coragem,
sem sentidos, que é o que fazem os apoiadores do aborto e ideologia de gênero.
Viver livre é poder ser feliz, acreditando que uma sociedade
tem suas regras, inclusive de condutas morais e penais, como por exemplo NÃO
MATAR, costumes religiosos, e o belo de tudo isso, é o respeito que se tem pela
vida do outro, em consequência do respeito pela própria vida, que não precisa ter
ilimitados os direitos, os quais devem ser ponderados e respeitados, desde o
ventre materno, assumindo assim a sua vocação, dada a cada indivíduo por Deus,
e viver desta forma o verdadeiro amor, pois depois do amor de mãe, que é o
maior amor que existe no mundo, é o amor aos irmãos.
Respeitar a vida, respeitar as crianças, respeitar as
famílias!
NATAL, 05 DE OUTUBRO DE 2022.
SHIRLEY FERREIRA - MENTORIA