Você sabe a diferença entre a raiva e a empatia?
São palavras bem distintas e uma ao extremo da outra.
Falar de prudência como fator constituído na inteligência emocional, nos traz os dois extremos a serem muito bem controlados, pois se tratam das nossas emoções. O conhecimento de como funciona nosso cérebro, das respostas imediatas que as vezes soltamos e que depois nos arrependemos, são fatores de estudo para o nosso autoconhecimento.
A raiva que sentimos, alimenta a raiva nas respostas e nos pensamentos. Esse é um sentimento, portanto pode e deve ser controlado. Quando você neutraliza a raiva sobre determinado assunto ou pessoa, se torne uma pessoa com PODER!
Automaticamente com esse domínio, a raiva que faria com que suas respostas e atitudes fossem rudes e explosivas, se torna controlada e dominada, passando pela análise sensata da situação.
Por outro lado, a empatia, traz a nós a luz do correto procedimento, a PRUDÊNCIA!
Quando você deixa a empatia tomar conta de seus princípios, tudo se torna mais fácil, ameno, confortável, agradável. Baseando sua vida pela empatia com as pessoas e com todas as situações, torna-se uma tranquilidade viver com você mesmo. Isso é muito importante!
Um dos melhores livros que falam sobre a INTELIGÊNCIA EMOCIONAL, é do escritor Daniel Goleman, onde muito podemos aprender sobre o funcionamento do cérebro humano a esse respeito.
Podemos entender como o impacto das emoções são recebidos por nosso cérebro, e também como os medos são administrados em uma pessoa que não se conhece, que não tem domínio de si mesmo.
Entender como um psicopata age no meio da sociedade e poder identificar a essas pessoas, também nos torna pessoas prudentes, pois conseguimos facilmente nos afastar e até mesmo evitar problemas futuros.
Um dos maiores aprendizados que este livro me trouxe, compartilho aqui.
O impacto da emoção dura somente por algum tempo, segundos... esse tempo deve ser por nós tratado com prudência, não temos como não sentir. Porém, passados esses segundos, temos o raciocínio de evitar falar algo que não sabemos, que não podemos, ou que sem o devido tempo de maturação sobre o assunto, concluirmos de maneira errada ou pela qual possamos ter prejuízos e nos arrependermos na sequência.
Todo sentimento deve ser sentido, assim nos traz o cerne da palavra: SENTIMENTO.
Porém, evitar tomar qualquer decisão, evitar reagir a determinada provocação ou raiva, esse é o CONTROLE altamente necessário em nossas vidas.
Quando tomamos a consciência de que isso acontece com todos nós, não somente a mim mesmo, temos a ideia de que essa condição psíquica pode sim ser administrada por todos, basta que possamos entender como isso acontece. É magica a tomada de consciência desta situação emocional que a todos nós estamos acometidos.
Se percebermos que alguém em frente a nós está nesta condição de raiva ou de muita falta de empatia por determinado assunto, precisamos ajudar na situação, entender que não é o momento de decisão ou provocação, e silenciar as nossas emoções para que o outro tome a consciência necessária, a qual chegará após passado o auge do IMPACTO.
Desejo a todos que tenham a oportunidade de lerem esta bela obra, e que possamos juntos tornar o nosso mundo muito mais INTELIGENTE!
Shirley Ferreira - Mentora – Natal/RN – 01/09/2020.
Fontes:
Goleman, Daniel, ph.D.
Inteligência emocional : a teoria revolucionária que redefine o que é ser inteligente / Daniel Goleman. – Rio de Janeiro : Objetiva, 2012.
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