Assim como falamos de nossos músculos quando nos exercitamos, dizendo que eles nos farão mais resistentes, nossa saúde ficará mais resistente, nosso corpo todo, na realidade fica sim, resistente às doenças e muito mais dispostos e ativos nos tornamos.
Ser resistente perante os obstáculos, segue a mesma linha de raciocínio. A cada obstáculo, nos tornamos mais fortes e muito mais resistentes. Dessa maneira, precisamos enxergar que as dificuldades e as pedras no caminho fazem parte do aprendizado e nos fazem resistentes, nos deixam amadurecidos para a próxima etapa.
Quero destacar a história de Malala, a menina que levou um tiro na cabeça por defender seus direitos ao estudo e educação. Nascida no Paquistão, em meio à intolerância e violência do Talibã, buscava seus ideais de estudo e direito para todos, quando então sofreu o ataque, que por pouco não tirou sua vida.
Ao nos contar sua história, percebemos, que toda a espécie de dificuldade não foi suficiente para silenciar essa pessoa tão determinada, Malala Yousafzai.
Quando saímos de nós mesmos, e nos colocamos no lugar do outro, criamos uma empatia pela solução dos problemas do outro e o que está sentindo. Portanto, essa é a maneira mais correta de tentarmos nos aproximar da justiça e dos direitos de cada um, resistindo assim, ao EGOÍSMO e a INDIVIDUALIDADE.
O verdadeiro bem, só acontece quando nos doamos. Assim como o professor, aprende quando ensina. Assim também ficamos resistentes, vencemos as dificuldades e desculpas de nossas vidas, quando AGIMOS em favor do outro.
RESISTÊNCIA é adquirida a cada tombo que levamos e depois nos levantamos, a cada desgosto que sentimos e em seguida nos enchemos de compaixão por aquele que nos magoou, a cada decepção e desilusão por não termos alcançado o que desejamos ou a meta almejada. Correto é depois de tudo refazemos os cálculos e sairmos em busca de um novo, com muito mais determinação e vontade de conquistar.
Malala, uma menina, diz que sempre pensa em soluções para os problemas. Teve seu crânio restaurado, seus movimentos do rosto e seu sorriso reconstruídos. Que nos sirva de exemplo essa menina que diz ter aprendido além dos livros: Paciência, tolerância e modos.
Sejamos Resistentes!
Shirley Ferreira - Mentora – Natal/RN – 04/09/2020.
Fonte:
Yousafzai, Malala, 1997-
Eu sou Malala : a história da garota que defendeu o
direito à educação e foi baleada pelo Talibã / Malala Yousafzai com
Chrstina Lamb. -1º ed - São Paulo : Companhia das Letras, 2013.
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