Existem várias formas de apresentarmos nossa qualidade emocional por meio de nosso comportamento, mas uma das principais formas se dá através do humor.
O humor desperta em nosso cotidiano, a vontade de fazer, de se organizar, de querer se fazer entender nas negociações, de se comunicar com clareza e amabilidade com o outro, de nos lançarmos à frente de nossos objetivos para alcançá-los e deste modo, realizar grandes feitos em nossa vida e na vida das pessoas ao nosso redor.
Da mesma forma e intensidade com que o humor nos impulsiona, ele também nos derruba e também aos que estão à nossa volta. O humor contamina o ambiente, seja na forma do bem ou do mal.
O que fazer então ao nos depararmos com o bem ou com o mau humor?
Ao bem, todos queremos estar ao lado, fazer parte da empreitada que somente um indivíduo bem-humorado pode alcançar, sempre otimista, sempre alegre, contagiante em todos os sentidos.
Ao mal, queremos em contrapartida ao bem, sempre nos afastar. Porém, entre esse querer afastar e o deixar se influenciar, existe um abismo, perigoso e traiçoeiro, e como todo mal, se apresenta de diversas formas, e todas elas, envolventes.
Existem situações adversas, onde somente com uma boa base de equilíbrio e conhecimento de nós mesmos, podemos enxergar estas armadilhas dos mal-humorados. Estes, querem nos contaminar, pois não suportam carregar sozinhos o fardo desta inutilidade, porém, não tem a consciência treinada para saber o que deve sentir, e o que não deve sentir, a ponto de transmitir aos demais, essa inconstante variação de comportamento.
Ter a consciência do que é importante para nós e demonstrar em nossas atitudes, vem de encontro com sabermos identificar o mau humor de uma pessoa e o bom humor. Essa diferença nos coloca na plataforma de escolher, a quem devo me associar e comprar seus ideais como certos e a quem devo negar sua influência em minhas decisões e atitudes.
Descobrir o que é importante e separar o que não tem relevância, nos leva a acertos e ao foco no objetivo almejado. Muitas coisas acontecem durante o dia, durante nossa vida, e não podemos nos deixar influenciar pelos mau humorados de plantão, que estão por toda a parte.
Ao contrário, devemos apresentar um escudo protetor de nossas mentes, em que, além de não deixarmos contaminar por essa péssima influência negativa que abala nosso emocional, nossa reação deve ser a de ajudar na transformação deste indivíduo, para que muito calmamente e com sabedoria, não de uma vez mas com um plano estratégico de médio prazo, nós o influenciemos a mudar essa concepção por meio de tratamento psicológico e estudo de si, para que possa enxergar que a vida deve ser explorada com entusiasmo e sem medo.
Um dos ataques que essas pessoas sofrem, vem de seus medos, de suas inconsistências emocionais, e realmente precisam ser tratadas por nós e pelos profissionais da psicologia, com muita técnica e persuasão na inversão deste que é um mau para elas mesmas.
Mau humor contamina, mas bom humor ilumina.
Que possamos ser luz na vida destes que sofrem consigo mesmos dessa que pode se tornar uma patologia crônica, e que façamos todo o nosso possível, para mudar esse estado de espírito de quem se aproxima de nós, e os transformemos pelo nosso bom humor em pessoas que busquem uma vida cheia de alegrias e de novas conquistas, pois é para isso que estamos neste mundo.
Buscar o bom humor sempre, é querer ser melhor a cada dia em tudo o que fazemos. Lembremos que uma vida leve, cheia de gratidão, nos faz querer obstinadamente ajudar a todas as pessoas, e nisso está a completa satisfação de viver, querer o bem a todos, eis aí o bom humor irremediável e contagiante.
Shirley Ferreira - Mentora – Natal/RN – 20/10/2020.
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